Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus  21,33-43.45-46

29 fevereiro 2024
Categoria
Liturgia diária
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Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes

e aos anciãos do povo, disse-lhes:

“Escutai esta outra parábola:
Certo proprietário plantou uma vinha,
pôs uma cerca em volta,
fez nela um lagar para esmagar as uvas
e construiu uma torre de guarda.
Depois arrendou-a a vinhateiros,
e viajou para o estrangeiro.

Quando chegou o tempo da colheita,
o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros
para receber seus frutos.

Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados,
espancaram a um, mataram a outro,
e ao terceiro apedrejaram.

O proprietário mandou de novo outros empregados,
em maior número do que os primeiros.
Mas eles os trataram da mesma forma.

Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho,
pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.

Os vinhateiros, porém, ao verem o filho,

disseram entre si:
‘Este é o herdeiro.

Vinde, vamos matá-lo
e tomar posse da sua herança!’

Então agarraram o filho,
jogaram-no para fora da vinha e o mataram.

Pois bem, quando o dono da vinha voltar,
o que fará com esses vinhateiros?”

Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam:
“Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos
e arrendará a vinha a outros vinhateiros,
que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.

Então Jesus lhes disse:
“Vós nunca lestes nas Escrituras:
‘a pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se a pedra angular;
isto foi feito pelo Senhor
e é maravilhoso aos nossos olhos?’

Por isso eu vos digo:
o Reino de Deus vos será tirado
e será entregue a um povo que produzirá frutos”.

Os sumos sacerdotes e fariseus
ouviram as parábolas de Jesus,
e compreenderam que estava falando deles.

Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões,
pois elas consideravam Jesus um profeta.

PALAVRAS DO SANTO PADRE

A urgência de responder com bons frutos à chamada do Senhor, que nos convida a tornar-nos sua vinha, ajuda-nos a compreender o que há de novo e de original na fé cristã. Ela não é tanto a soma de preceitos e normas morais, mas, antes de tudo, uma proposta de amor que Deus, através de Jesus fez e continua a fazer à humanidade. É um convite a entrar nesta história de amor, tornando-nos uma vinha vivaz e aberta, rica de frutos e de esperança para todos. Uma vinha fechada pode tornar-se selvática e produzir uva selvática. Somos chamados a sair da vinha para nos pormos ao serviço dos irmãos que não estão conosco, para nos despertarmos reciprocamente e nos encorajarmos, para nos recordarmos que devemos ser vinha do Senhor em todos os ambientes, mesmo naqueles mais longínquos e difíceis. (Angelus, 8 de outubro de 2017)

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